O café bege invadiu tudo — e ainda não chegou ao seu auge

O café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge — descubra por que essa tendência ainda tem muito espaço para crescer no mercado global.
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Por: Lisandra Suellen

A discussão sobre o futuro do café pronto para beber parece longe de esfriar. Enquanto muitos já enxergam essa revolução nas gôndolas e no comportamento da Geração Z, outros acreditam que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge  e esse pode ser só o começo. No meio dessa disputa de percepções, o cenário aponta para uma tendência que, aos poucos, vai se consolidando em diferentes cantos do mundo.

Ainda que os dados já revelem um consumo significativo, há quem aposte em um crescimento ainda mais robusto. Com base em fatores como a ascensão da Geração Z, o impulso do mercado asiático e o apelo visual dos cafés RTD, parece coerente afirmar que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge e pode, em breve, virar protagonista em uma nova fase do setor.

O café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge — e o mercado sabe disso

Quando se pensa em café em lata, nomes muito bem estabelecidos surgem imediatamente. Algumas marcas foram responsáveis por mudar não só a forma de consumir café, mas também o posicionamento estratégico de grandes redes. O que vemos hoje é uma disputa acirrada por espaço nas geladeiras dos supermercados, confirmando que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge mesmo entre gigantes que antes nem atuavam nesse segmento.

A inovação tecnológica, a customização de embalagens e a comunicação voltada à estética das novas gerações colocaram o RTD (ready-to-drink) no centro da conversa. Com a Geração Z cada vez mais exigente, mas também aberta ao novo, fica evidente que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge. Mesmo a borra de café, que antes era descartada, hoje inspira paletas de cor, conceitos de sustentabilidade e até metáforas de tendência tudo é reaproveitado quando se trata de capturar a atenção desse público. Quem não acompanhar esse movimento corre o risco de ficar para trás.

Geração Z e Alfa mostram que o café bege invadiu tudo

Pesquisas como as da Mintel e Suntory Boss Coffee indicam que 88% da Geração Z já consome cafés prontos  e entre os não consumidores, 61% estão dispostos a experimentar. Isso mostra que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, encontrando terreno fértil justamente entre os jovens que moldam o comportamento de consumo atual e futuro.

Além disso, essas mesmas gerações têm influência direta sobre a Geração Alfa, que cresce cercada por conveniência, estética e novas experiências sensoriais. Esse ciclo de influência reforça que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, e que sua consolidação deve seguir por mais tempo do que muitos imaginam.

Os dados não mentem

Enquanto as gerações mais velhas mantêm o hábito do café passado, o apelo do “levar para qualquer lugar” ganha espaço entre os jovens. A praticidade e o marketing focado em valores como sustentabilidade e qualidade premium deixam claro que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, principalmente onde o consumo está mais conectado ao estilo de vida do que à tradição.

Dados da Technavio e da National Coffee Association mostram que a resistência entre os mais velhos não freia a tendência global. Ao contrário: o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, porque cresce onde há mudança de hábito, urbanização acelerada e menos tempo para preparar uma bebida tradicional.

Mas o Brasil avança devagar

Apesar do otimismo, nem todos os mercados caminham na mesma velocidade. O Brasil, segundo a Technavio, deve ver um crescimento modesto de 2,8% até 2029 no consumo de cafés prontos. Isso levanta a questão: será que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge por aqui também, ou esse movimento será mais lento devido à cultura enraizada e ao contexto econômico?

Mesmo com os desafios do cenário nacional como inflação, renda estagnada e preferências tradicionais  não dá para ignorar a força global da tendência. É possível que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge mesmo nos mercados mais conservadores, apenas precise de mais tempo para atingir o ponto de ebulição.

O futuro aponta para a Ásia

A grande virada pode vir de países como China, Índia e Indonésia, que somam bilhões de habitantes com poder de compra em ascensão. Nesses mercados, o consumo de café está longe de ser saturado e há uma clara abertura para novos formatos. Isso reforça a tese de que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, e que a maior onda ainda pode estar a caminho.

Além disso, consumidores de países que estão conhecendo agora o hábito de tomar café tendem a adotar diretamente os formatos modernos como os RTDs  em vez de replicar os rituais tradicionais. Mais um sinal de que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, e o que vemos agora é só a crista da onda.

Os números sustentam o entusiasmo

O relatório da Fortune Business Insights estima um crescimento de 22% no mercado de RTDs até 2032. A consultoria Nielsen, por sua vez, apontou um aumento de 61% no consumo no Reino Unido desde 2020. Esses dados escancaram que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, mesmo após a pandemia.

A pandemia, aliás, pode ter impulsionado esse comportamento, já que os consumidores buscaram reproduzir em casa experiências típicas de cafeterias. A Sucafina identificou um pico no consumo entre 2020 e 2022  sinal de que o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, mesmo quando o mundo parou.

O café bege invadiu tudo

Conclusão: e o melhor ainda está por vir

Fazer previsões no mundo do café é arriscado, mas uma coisa parece certa: o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge. Ainda há muito espaço para inovação, expansão e mudanças de comportamento especialmente nos mercados que ainda estão conhecendo o universo das bebidas prontas.

Em vez de tentar contar ondas ou prever picos, talvez o melhor seja olhar para o mar: o café bege invadiu tudo e ainda não chegou ao seu auge, e o movimento parece cada vez mais irreversível.

Foto do autor Iara Santana

Apaixonada por plantas desde que montou seu primeiro vasinho na janela de casa, Lisandra escreve no Zenquo com a leveza de quem vê beleza nas pequenas folhas do dia a dia. Gosta de aprender testando, errando e cultivando — e compartilha tudo com sinceridade, como se estivesse conversando com uma amiga. Seu desejo é mostrar que não é preciso ser expert para cuidar de uma planta, só estar presente e aberto ao processo.

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